Mapeamento de
Terreiros de Matrizes Africanas
do Distrito Federal e Entorno



QUEM SOMOS
A Teia Afro-Candanga de Terreiros foi criada com o propósito de reunir dados a respeito de terreiros de matrizes africanas do Distrito Federal e Entorno em uma página virtual pública e acessível.
Este mapeamento visibiliza o trabalho dessas comunidades do Axé, de forma a contribuir para a garantia constitucional de sua liberdade religiosa, de seus direitos como organizações da sociedade civil e de seu bem-estar como cidadãs e cidadãos do Brasil.
Além disso, também fortalece o acesso, por parte da população candanga, às diversas atividades religiosas e culturais promovidas pelos povos de terreiro, tais como encontros, debates, rituais sagrados, festejos e oficinas.
Ainda, o mapeamento tende a impulsionar os registros de patrimônios materiais e imateriais, como forma de preservação de saberes e fazeres ancestrais, formadores de nossa identidade nacional.
Consequentemente, além de promover o senso de pertencimento territorial, a iniciativa representa um marco para a constante luta pelo respeito às religiões afrodescendentes e à livre manifestação de suas tradições, por meio do o combate à discriminação e à exclusão.
Coletivo das Yás do Distrito Federal e Entorno
Fundado oficialmente em 2019, o coletivo reúne a máxima representação do poder feminino das religiões de matrizes africanas candangas – as Mães de Santo – para compartilhar interesses e ações comuns a entidades da região. Entre seus objetivos destacam-se: promoção da visibilidade, dos direitos e da liberdade de expressão das comunidades de terreiro e dos povos do Axé.
Para alcançar essas metas, realizam atividades como encontros com lideranças, rodas de debate, rituais sagrados, festejos, atividades culturais e educativas, além de formas de combate constante à discriminação racial e religiosa. Atuam ainda no fortalecimento da espiritualidade e no resgate das tradições afro-brasileiras para valorizar a diversidade e o respeito.
Além disso, promovem oficinas que priorizam o modelo de aprendizagem baseado na troca de saberes e fazeres, guiadas pela tradição griot, fundada sobre a oralidade e a manutenção das ancestralidades.
O calendário anual de atuação do Coletivo de Yás do Distrito Federal e Entorno é notório em eventos como a Festa das Águas, a Festa das Yabás, o São Batuque, o Sabedoria de Terreiro e atividades diversa do Circuito Candango de Culturas Populares e dos Territórios Afro-Candangos — ações realizadas em parceria com o Instituto Rosa dos Ventos de Arte, Cultura e Cidadania.
Instituto Rosa dos Ventos de Arte, Cultura e Cidadania
A Rosa dos Ventos nasceu em 2011 com intuito de pesquisar, difundir, produzir, comunicar e fomentar a arte que carrega em sua essência a identidade brasileira, abrindo caminhos para desbravar os segmentos da música, do teatro, da dança, do cinema, da literatura e das diversas expressões culturais nacionais. Essa corrente converge para o fomento às culturas populares e as de matrizes africanas, além dos efervescentes movimentos culturais das periferias do Brasil.
A associação tem como capitã a produtora cultural e brincante Stéffanie Oliveira, e traz em seu barco, festivais de música e teatro, agenciamento de artistas, montagem de espetáculos, livros, filmes, oficinas artísticas, entre outras criações, que têm em seus conteúdos a pluralidade de um povo diverso e rico em cultura.
Atuação
O instituto atua como estratégico catalisador de ações voltadas ao enaltecimento e à manutenção de agentes e territórios produtores de cultura. Sua proposta de empreendimento está ancorada na necessidade de promover vida fértil a essas entidades. Para tanto, atua sobre 5 eixos: Territórios Afro-Candangos, Manifesto Tradição, Circuito Quebradas Candangas, Infância Popular Brasileira e Cultura em Movimento.
Essa filosofia propiciou, nas duas últimas décadas, abrangente atuação na promoção de festivais culturais, montagens de espetáculos, realização de atividades formativas, agenciamento de grupos, de produtores e de artistas, bem como de outras formas de reverência à diversidade e à criação.
É notório, pois, que uma de suas metas principais é contribuir para a longevidade produtiva desses epicentros culturais, que trabalham cotidianamente para além da mera realização de eventos e de apresentações públicas.
A Rosa e os Terreiros
O instituto entende que, para honrar uma tradição, é necessário enaltecer seu território, difundir seus saberes, promover suas criações e fortalecer suas redes. Ao fomentar essas premissas, estrutura e dinamiza a oferta de entretenimento e de cultura à comunidade, além de ampliar as possibilidades de inclusão no mercado criativo e na sociedade.
Assim, seu calendário de ações junto aos terreiros do Distrito Federal é composto por uma série de atividades que visam à inclusão e à participação direta desses coletivos, tais como: Encontro Nacional de Mestras e Griôs, Festa das Águas, Festa das Yabás, Festival Territórios Sonoros, Festival São Batuque e Circuito Orixás na Praça (Projeto de Ocupação da Praça dos Orixás).
TERREIROS
- Gigliany de Angorô
- Mãe Fabíola de Oxum
- Pai Francisco D’Ogum
- Pai Jorge de Oxossi
- Bàbá Joel de Osàgíyan
- Dr. Ifayemi Atela
- Layane de Osún
- Pai Robson Werneck
- Mãe Beth de Iansã
- Mãe Benedita de Oyá
- Mãe Zenith D’Oxum

MAPA
O site da Teia Afro-Candanga de Terreiros conta com um serviço de georreferenciamento para prover a informação geográfica, isto é, a localização no mapa, de cada local.
Esse recurso facilita o encontro entre a comunidade local e os povos de terreiro, além de favorecer o acesso às atividades promovidas por cada um desses espaços.
Para localizar cada um deles, basta navegar pelo mapa, usufruindo de todas suas utilidades e dados disponibilizados

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Os territórios de culturas tradicionais de matrizes africanas, os chamados Ilês, são ricos em sabedorias, afetividades e cuidado coletivo. Os fazeres cotidianos desses terreiros criam laços entre presente e passado, além de projetar o futuro com suas memórias e formas de fazer coletivo.
Todo esse conhecimento é passado por Yalorixás e Babalorixás, de forma oral, segundo a tradição griô, pela convivência com membros e visitantes, independente de idade, gênero ou cor. Os Ilês são territórios afetivos, onde reinam a diversidade e o respeito.
Com base nisso, em 2015, foi lançada a Escola Itinerante de Saberes de Tradicionais, uma série de oficinas formativas ministradas por lideranças ou membros dos terreiros, com o intuito de quebrar o racismo cultural e dividir a riqueza dessa ancestralidade com a comunidade candanga.
A escola aproxima a comunidade a esses territórios afro-candangos, por meio da alegria das danças e dos toques do Orixás, do sabor da cozinha afro, da beleza das vestimentas do terreiro, das aulas de gestão para que estes espaços acessem recurso público, entre outros saberes e fazeres.
MÃE VILCILENE TY JAGUN
Sabedoria dos Contos Africanos e Ameríndios
llé Aşé Jagun Onigbejá ti Oşun: Gleba B2, lote 4, chácara 48, Setor de Mansões Lago do Descoberto, Águas Lindas de Goiás-GO
05.05 | 9h30
YALORIXÁ DJE TY NANÃ
Toque para Caboclo e Artesanato de Boneca com embalagem de Ewé Ogebe
Ilê Axé Ya Magbá Biolá: SHA, Rua 100, Conjunto 6, Chácara 399, Arniqueira-DF
05.05 | 15h
MÃE BAIANA DE OYÁ
Cultura e Ancestralidade
Ilê Axé Oyá Bagan: Núcleo Rural Córrego Tamanduá, Trecho 07, Chácara 13, Setor de Chácaras do Lago Norte, Paranoá-DF
11.05 | 17h
MÃE CÍCERA D´OXUM
Oficina de Ervas
Templo Rosa Branca: QN 317, Conjunto C, Lote 09, Samambaia Sul-DF
12.05 | 16h
BÀBÁ JOEL DE OSÀGÍYAN
Decoração Africana para Barracão de Terreiro
Eiyelé Ogê Ase Ogodò Àșẹ Òsógìyan: Jardins Morumbi, Gleba D, Chácara 04, Planaltina-DF
18.05 | 16h
IYA DARILENE AYRA
Gestão de Projetos em Territórios Afro-Candangos
Ilé Asé Gbá Mi O Intilé: Rua 313, Quadra 336, Parque Estrela Dalva, 09/10, Luziânia-GO
19.05 | 15h
MÃE ZENITH D´OXUM
Limpeza Ancestral e Defumadores
Terreiro do Vô Congo: Chácara 2, Conjunto C, Lotes 55-58, P Norte, Ceilândia-DF
01.06 | 15h
MÃE BETINHA DE OXUM E PAI JORGE DE OXOSSI
Adereços para Afoxé
Côrte da Planta Myllejy: SHPS 703, Conjunto C, Chácara 95-A, Pôr do Sol, P. Sul, Ceilândia-DF
01.06 | 19h
MÃE HELENA
Banhos Energéticos Ancestrais
Ilê de Iemanjá Sobá: Quadra 07 D, Lote 03, Jardim Ponte Alta, Serra Dourada, Santo Antônio do Descoberto-GO
02.06 | 14h
MÃE FABÍOLA DE OXUM
Simpatias para Curar Doenças Respiratórias
Casa Espirita Vovó Maria Conga da Cachoeira: SIBS, Quadra 03, Conjunto C, Lote 30, Park Way-DF
12.06 | 9h
GIGLIANY DE ANGORÔ
A Luta das Mulheres Trans e Ancestralidade Negra
Associação Cultural Casa das 3 Marias: Rua 128, Quadra 346, Lote 9, Casa 2, Parque 9, Jardim Ingá, Luziânia-GO
12.06 | 12h
MÃE BENEDITA DE OYÁ
Ervas Sagradas e Seus Benefícios
Terreiro Cantinho da Paz da Vovó Maria Conga: Quadra 36, Lote 15, Vila São José, Brazlândia-DF
13.06 | 16h
LAYANE DE OSÚN
Cultura Afro e Gastronomia
Ilé Asé Omi Gbátó Jegede: Rua Mato Grosso, Quadra 16, Lotes 18/20, Jardim Guaíra 1, Águas Lindas de Goiás-GO
23.06 | 9h
PAI ROBSON WERNECK
As Raízes das Umbandas
Tenda de Umbanda São Sebastião: Quadra 0, Chácara 68, sem número, Chácaras Águas Belas, Águas Lindas de Goiás – GO
23.06 | 11h
MAMETU TALAMUNGONGO
A Cultura e a Construção de um Terreiro
Nzo Nganga Muxitu Junsara: Gleba, Quadra 05, Chácara 06, Parque das Águas Bonitas, Águas Lindas de Goiás-GO
23.06 | 13h
DR. IFAYEMI ATELA
Cultura de Ifá e Orixás
Ilé Asé Ifayemi Atela Templo: 5B, Lote 10D, Rua 09, Mansões Ilha Bela, Águas Lindas de Goiás-GO.
23.06 | 15h
MÃE BETH DE IANSÃ
Oficina de Estandartes
Tenda Espírita São Francisco de Assis: QNG 15, Casa 03, Taguatinga Norte.
30.06 | 16h
PAI FRANCISCO D’OGUM
Cultura Cigana
Centro Espírita Social e Cultural Pai Tomé de Aruanda: SHPT, Avenida Buritis, Chácara 04 e 05, Lote 01 e 15, Ponte Alta Norte, Gama-DF.
09.07 | 14h
AUARACYARA MÃE LEILA
Escolas: dialogando sobre a diversidade da cultura e sagrado afro-brasileiro
Casa Luz de Yorimá de Umbanda Iniciática: SGAN 905, Lateral, Asa Norte-DF
12/07 | 19h